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Terça-feira, 13 de Maio de 2025

Saúde

Aumento de Casos de Coqueluche: Entenda a Infecção Respiratória e Suas Formas de Transmissão

O aumento dos casos foi relatado na Europa, na Ásia e no Estado de São Paulo. A infecção afeta principalmente as crianças. No Rio Grande do Sul, foram registrados 13 casos positivos em 2024, sem nenhuma morte.

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Por Quentuchas Notícias
Aumento de Casos de Coqueluche: Entenda a Infecção Respiratória e Suas Formas de Transmissão
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Os surtos recentes de coqueluche têm gerado preocupação entre as autoridades de saúde ao redor do mundo em 2024, inclusive no Brasil. Esta doença respiratória altamente contagiosa é causada pela bactéria Bordetella pertussis e afeta pessoas de todas as idades, sendo mais severa em crianças, podendo levar a complicações como infecções de ouvido, pneumonia e, nos casos mais graves, desidratação.

Na Europa, foram registrados 32 mil casos em 17 países entre janeiro e março, enquanto na China, houve relatos de 32 mil casos e 13 mortes até o momento deste ano. No Brasil, o Estado de São Paulo viu um aumento alarmante de 768,7% nos seis primeiros meses de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com os casos subindo de 16 para 139.

No Rio Grande do Sul, foram confirmados 14 casos até agora, com mais três sob investigação, comparados aos 23 registrados em 2023 segundo a Secretaria Estadual da Saúde. O pico de casos no Estado foi em 2012, com 772 infecções e oito óbitos, sendo o último registro de morte em 2018. Nacionalmente, entre 2021 e 2023, foram relatados 617 casos sem fatalidades.

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A característica distintiva da coqueluche é uma tosse seca persistente, que pode levar a complicações severas, especialmente em crianças pequenas, onde pode resultar em hospitalização na UTI ou morte. Embora a maioria dos pacientes se recupere sem sequelas, crianças podem enfrentar complicações como infecções de ouvido, pneumonia e desidratação.

A doença é transmitida principalmente através de gotículas respiratórias, como tosse, espirro ou fala. Os sintomas geralmente aparecem dentro de cinco a 10 dias após a infecção.

A vacinação é crucial para controlar a coqueluche. No Brasil, a vacina DTP está disponível no SUS e deve ser administrada em três doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforços aos 15 meses e quatro anos, além de vacinas adicionais para gestantes, puérperas e profissionais de saúde (DTPA).

A baixa cobertura vacinal, especialmente entre adultos, tem sido um fator significativo no aumento dos casos. No Rio Grande do Sul, as taxas de cobertura vacinal em 2024 estão abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde:

  • Menores de um ano: 79,7%
  • Maiores de um ano: 72,2%
  • Adultos: 66,8%

Os sintomas da coqueluche podem ser semelhantes aos do resfriado comum e podem persistir por até 10 semanas, incluindo mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre. O diagnóstico geralmente é confirmado por coleta de amostras nasofaríngeas e PCR, com hemograma e raio-X de tórax sendo utilizados para auxiliar na detecção. O tratamento consiste principalmente no uso de antibióticos.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
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