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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Emater/RS-Ascar realiza mapeamento Guarani no Rio Grande do Sul

O levantamento abrangerá 61 aldeias Guarani em 36 municípios do estado.

Quentuchas Notícias
Por Quentuchas Notícias
Emater/RS-Ascar realiza mapeamento Guarani no Rio Grande do Sul
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A Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), iniciou em outubro o diagnóstico e mapeamento do povo Guarani no Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais dessas comunidades, além de promover maior visibilidade para elas.

Segundo Mariana de Andrade Soares, antropóloga, extensionista e coordenadora de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) para povos indígenas da Emater/RS-Ascar, o levantamento abrangerá 61 aldeias Guarani em 36 municípios do estado. Ela destaca que o mapeamento é também um instrumento de luta, essencial para garantir visibilidade e a criação de políticas públicas que atendam às necessidades dessas comunidades.

Mariana enfatiza a importância da qualificação dos extensionistas sobre temas relacionados aos Guarani. “Quando falamos em políticas públicas, começamos pela política de Aters, onde buscamos constantemente qualificar nossos extensionistas para compreender a vida e o modo de ser dos indígenas. Embora não tenhamos responsabilidade direta por suas demandas, atuamos como mediadores, promovendo diálogo, respeito e visibilidade. Trabalhamos ao lado das lideranças, organizações e famílias Guarani para valorizar sua cultura e reduzir o preconceito, fortalecendo o respeito entre os povos”, explica.

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O mapeamento está em andamento em diversas comunidades e, segundo Mariana, ganhará maior relevância ao atingir a esfera pública. “Esperamos concluir o diagnóstico em breve e divulgar os primeiros dados, possibilitando que, em 2025, com o início de novas gestões municipais, os indígenas apresentem suas demandas de forma mais estruturada e visível para os novos gestores.”

Ela finaliza reforçando a importância do projeto: “Devemos oferecer espaço e voz aos indígenas. Este diagnóstico é um suporte à luta política de resistência e resiliência que já se estende por 524 anos.”

Foto: Carine Massierer

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