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Terça-feira, 13 de Maio de 2025

Segurança Pública

Casal é preso em Taquara por espancar bebê de 1 ano até a morte

Mãe e padrasto foram presos na noite de terça-feira (6).

Quentuchas Notícias
Por Quentuchas Notícias
Casal é preso em Taquara por espancar bebê de 1 ano até a morte
Polícia Civil
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A Polícia Civil prendeu, na noite desta terça-feira (6), um casal suspeito de espancar até a morte um bebê de 1 ano e 5 meses, no município de Taquara, no Vale do Paranhana. A criança morreu no dia 8 de abril, e o caso é investigado como homicídio com indícios de tortura e sufocamento.

Os suspeitos, a mãe da criança, de 24 anos, e o padrasto, de 31, foram detidos preventivamente em operações distintas. O homem foi preso em Taquara, enquanto a mulher foi localizada em Igrejinha. Ambos foram conduzidos à delegacia e permanecem à disposição da Justiça.

De acordo com o delegado Valeriano Garcia Neto, responsável pela investigação, inicialmente os familiares alegaram que o bebê havia caído da cama. No entanto, a versão foi contestada pelo laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), que apontou sinais evidentes de violência. “Não restou dúvida para nós de que esse menino foi duramente espancado”, afirmou o delegado.

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O laudo pericial identificou ferimentos graves na cabeça, tórax e costas da criança, incompatíveis com uma queda simples. A causa da morte foi confirmada como traumatismo craniano. “Ele apresentava convulsões e vômitos antes de morrer. Foi uma morte dolorosa. O laudo é contundente”, explicou Garcia Neto.

Segundo o delegado, a análise da cena do suposto acidente reforçou as contradições do relato inicial. “Fomos até o local e constatamos que não havia como aquelas lesões terem sido causadas por uma queda de uma altura baixa, ainda mais sobre um chão coberto por carpete”, detalhou.

Com a prisão do casal, a polícia pretende aprofundar os depoimentos para esclarecer a dinâmica das agressões e o que motivou o crime. Outras crianças que viviam na residência já foram retiradas do local pelo Conselho Tutelar e encaminhadas para um ambiente seguro.

O caso segue em investigação.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
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