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RS permitirá que estudantes com até quatro reprovações avancem de ano em 2026

A nova política da Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc‑RS) flexibiliza as reprovações na rede estadual, introduzindo a “progressão parcial” para o próximo ano letivo.

RS permitirá que estudantes com até quatro reprovações avancem de ano em 2026
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A partir de 2026, alunos da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul poderão avançar de ano mesmo que tenham sido reprovados em até quatro disciplinas, desde que essas matérias estejam concentradas em, no máximo, duas áreas de conhecimento. A medida, oficializada pelo governo do estado, já vinha sendo aplicada de forma experimental desde 2024 e agora se torna uma política permanente.

Batizada de “progressão parcial”, a regra tem como objetivo reduzir o abandono escolar e evitar repetências que muitas vezes não contribuem efetivamente para a aprendizagem. No entanto, a flexibilização não significa que o estudante terá vida fácil: aqueles que se enquadrarem na nova norma passarão por avaliações diagnósticas, terão planos personalizados de recuperação e acompanhamento pedagógico durante o ano seguinte.

A lógica da medida é simples: se o estudante apresentar dificuldades pontuais — por exemplo, em Física e Química (Ciências da Natureza) ou Português e Literatura (Linguagens) —, ele poderá seguir para o próximo ano com reforço nessas disciplinas. Por outro lado, se as reprovações se espalharem por três ou mais áreas de conhecimento, a repetência será mantida.

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A nova regra também flexibiliza a questão da frequência escolar. Alunos com mais de 25% de faltas ainda poderão evitar a reprovação por infrequência, desde que realizem atividades de compensação. Ou seja, a medida busca conciliar flexibilidade com exigência, incentivando o acompanhamento e o esforço contínuo.

Apesar dos benefícios apontados, a medida enfrenta críticas. Alguns educadores temem que a flexibilização possa prejudicar o aprendizado a longo prazo. Outros, no entanto, defendem que a política é uma forma mais humana de lidar com desigualdades educacionais, sem penalizar ainda mais os estudantes que enfrentam dificuldades.

A progressão parcial vale exclusivamente para a rede estadual de ensino. Pais e responsáveis devem acompanhar de perto o desempenho dos filhos, entendendo que, mesmo com a nova regra, dedicação e esforço permanecem essenciais. O verdadeiro objetivo da política é garantir a aprovação com qualidade, equilibrando oportunidades e aprendizado.

Fonte/Créditos: Redação

Créditos (Imagem de capa): Divulgação

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